terça-feira, 22 de junho de 2010

Construção Civil no Brasil

Olá!

Durante meu trajeto até a empresa onde eu trabalho, notei algo que poderia ser relevante postar aqui: vi muitos prédios residenciais sendo construídos.

Isso reflete as perspectivas traçadas no final de 2009: o setor imobiliário cresceria muito mais em 2010. Já estamos na metade do ano e essas notas de economia começam a tomar formas concretas.

O programa do governo "Minha casa, minha vida", que está totalmente inserido nos tópicos de metas do PAC, (Programa de aceleração do crescimento). Isso contribuiu fortemente que famílias de classes médias adquirissem seu imóvel, saindo da penosa vida de aluguel...

Além da cadeia produtiva automobilística, o setor imobiliário é um setor que "mexe" com as estruturas da economia. O crédito pela Caixa Econômica Federal para a compra da tão sonhada casa, junto com os gastos das construtoras (que aí vai além do cimento e da areia, e sim de todos os fatores envolvidos: prestação de serviços e demanda por mão de obra) faz girar a ciranda comercial e econômica, e isso reflete no PIB (produto interno bruto), ou seja, faz o país crescer.

Além dessa onda positiva que a construção civil nos traz, um ponto importante é para quem quer ganhar dinheiro agora. Sua poupança hoje pode se tornar um ativo de uma empresa de construção civil ou um apartamento construído pela mesma. Mas antes de tudo, é necessário muito estudo e principalmente informação sobre o investimento.

Mas, como bem sei, muitos estão no shigotô e zanguiyô em busca da tão sonhada casa do Brasil. Pois bem, acho que agora é o momento. Antes que os juros voltem a crescer (os juros sobem para frear o consumo - aumento do gasto. É um dos meios que o governo faz para que a economia continue em equilíbrio).

Veja essa reportagem (abaixo), do Brasil Econômico sobre o setor (não leve apenas em consideração a empresa citada nela, pois como disse: só aqui em Curitiba, existem muitas empresas investindo forte nas construções).

Sempre leve em consideração o cenário do setor.
É isso que diferencia os investimentos de longo prazo!

Até mais!

PSaito

Crescimento torna atrativos os papéis de construtoras

Brasil Econômico - Por Alexander Ragir/Bloomberg News

A Gafisa é negociada no preço mais baixo em 14 meses após as ações terem recuado 24% este ano. Guilherme Rebouças, administrador de recursos do Itaú Unibanco, disse que os papéis estão baratos.

"Houve momentos em que era preciso procurar ações de segunda linha, mas agora é possível comprar qualquer coisa no setor - Gafisa, Cyrela - qualquer uma," disse Rebouças, que ajuda a administrar o equivalente a US$ 10,5 bilhões em ações no Itaú, que só perde em gestão de recursos no mercado local para o Banco do Brasil.

"Todas estão baratas demais e não podem ser ignoradas", acrescentou.

A Gafisa, segunda maior construtora do país em receita, junto com PDG Realty Empreendimentos e Participações, terceira do setor, e MRV Engenharia e Participações podem se valorizar 69% até o fim do ano com o aumento médio de 33% no faturamento, disse o JPMorgan Chase & Co em relatório em 20 de maio.

As perspectivas de que a economia brasileira cresça no ritmo mais forte em 24 anos anulam as preocupações de que o aumento dos juros vai limitar a demanda, disse Eduardo Favrin, diretor de renda variável na unidade brasileira do HSBC Global Asset Management em São Paulo.

O índice do setor imobiliário da BM&FBovespa caiu 12% este ano, puxando o preço médio das empresas que compõem o índice para 10,3 vezes o lucro anunciado. A Gafisa recuou para 13 vezes o lucro reportado, a menor relação desde março de 2009.

Planos de Sam Zell

As empresas do setor de construção podem se beneficiar da decisão do bilionário americano Sam Zell de levantar US$ 500 milhões para investir em companhias do ramo imobiliário brasileiro e da Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, de entrar no setor com a compra de uma participação na unidade de construção da Odebrecth.

As ações da PDG Realty caíram 10% desde janeiro e valem 13 vezes o lucro, enquanto as da MRV perderam 17% e tem uma relação preço-lucro em 11,9, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Apenas dois dos 16 componentes do índice de construtoras da BM&FBovespa acumulam alta em 2010.

As empresas do setor residencial não estão com o melhor valor no mercado, disse Claudio Andrade, cofundador da Polo Capital Gestão de Fundos.

Os preços das casas continuam a subir no Brasil. O custo médio de um apartamento novo em São Paulo teve alta de 22%, para R$ 2.432,00 o metro quadrado nos primeiros quatro meses do ano e 51% maiores do que no mesmo período do ano passado, segundo um levantamento da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

http://www.brasileconomico.com.br/noticias/crescimento-torna-atrativos-os-papeis-de-construtoras_83830.html

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