quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dekasseguis que moram no Japão são Dekasseguis?

Os brasileiros que decidem viver no Japão, podem ser considerados "Dekasseguis" ? No meu ponto de vista, não. Pois o significado de dekassegui é, de tradução livre, é aquele que deixa a sua terra natal para trabalhar temporariamente em outro país ou região. Não sei se a pessoa deixa de ser brasileira (conheci tantas pessoas que moram há anos no Nihon e ainda levam consigo os vestígios da "brasileiridade"), mas ela também não é considerada japonesa. E agora?

Bem, eu vejo essa posição como um estilo de vida. O Japão nos faz um bem danado, mas tem certas coisas que só o Brasil pode contribuir... A mistura das coisas boas dos dois lugares é inenarrável!! Sorte a minha (e de tantas outras pessoas mestiças) que podem sentir isso...

Segue abaixo a reportagem que li, ao som de Mr. Children (http://www.youtube.com/watch?v=lHHZIxVv44c).


Dekasseguis fincam raízes no Japão

Brasileiros se tornam imigrantes e muitos compraram casas, viraram empresários e só querem voltar ao Brasil para visitar familiares


31 de outubro de 2010 | 0h 00
Edson Xavier - O Estado de S.Paulo

Denominar como dekasseguis os brasileiros que moram e trabalham no Japão "é uma impropriedade", diz Luiz Augusto de Castro Neves, embaixador do Brasil em Tóquio. O diplomata tem razão: na última década milhares de brasileiros naquele país assumiram efetivamente a condição de imigrantes.

Deixaram de ser dekasseguis, termo que muitos consideram pejorativo, e não pensam em voltar ao Brasil a não ser em viagem de férias para ver a família.

Mas eles não abrem mão da brasilidade, têm filhos que nasceram no Japão e estudam em escolas japonesas, mas em casa se esforçam para falar português. Quitam religiosamente os impostos locais, têm cobertura de planos de saúde, ocupam emprego estável e têm vida financeira estabilizada. São brasileiros cujo passaporte têm o carimbo de Visto Permanente de Residência e torcem o nariz quando são chamados dekasseguis.

Desde que o Japão abriu as portas aos brasileiros e se tornou intenso o fluxo migratório, foram registradas várias fases. De 80 a 84, ocorreu o retorno ao Japão dos japoneses que tinham vivido décadas como imigrantes no Brasil. Depois, até 89, foi a vez de jovens filhos de japoneses radicados no Brasil sentirem-se atraídos pelas ofertas de emprego e aportarem no país com seus diplomas na bagagem.

Em 92, passaram a desembarcar no Japão famílias inteiras de descendentes japoneses e seus cônjuges, até mesmo com crianças. Já entre 94 a 97, apesar da recessão no país, manteve-se bastante requisitada nas fábricas a mão de obra brasileira - força de trabalho flexível e sujeita a mudanças diante das frequentes oscilações de produção das empresas. E, a partir de 98, registra-se a chegada de brasileiros com menor escolaridade se comparado aos primeiros imigrantes. Muitos, de todas as fases, foram para ficar.

Castro Neves concorda que mudou o perfil da comunidade dekassegui, com grande número de brasileiros cientes da condição de imigrantes - e possuidores de casa própria, o que indica a falta de intenção de regresso ao Brasil. "Respeitamos a opção de cada um e o governo continua prestando toda assistência a estes brasileiros quando eles precisam", observa.

Estabilização. O diplomata acredita que deve se estabilizar o número de 260 mil brasileiros residentes no Japão, por conta de uma situação econômica favorável no Brasil e porque o Japão já não é mais o eldorado antes prometido pelas empreiteiras e agenciadores de mão de obra estrangeira. Ele considera que os brasileiros que ficaram no país e que assumem hoje o status de imigrantes são importante elo entre Brasil e Japão.

"Quando os imigrantes japoneses chegaram ao Brasil revolucionaram a agricultura, e a nossa expectativa é que os imigrantes brasileiros no Japão também deixem sua contribuição neste país", observa.

Castro Neves acredita que os dekasseguis que almejam retorno breve ao Brasil, ou os imigrantes que não pensam em voltar, ainda têm o não domínio da língua japonesa como principal dificuldade no dia a dia. De resto, as autoridades nipônicas têm investido recursos para garantir aos estrangeiros os mesmos direitos assegurados aos japoneses.

O governo brasileiro, por sua vez, tem igualmente lançado mão de iniciativas que beneficiam os imigrantes no Japão, como a Casa do Trabalhador Brasileiro, estabelecida em Hamamatsu no último mês de julho e que serve como posto de orientações trabalhistas a quem pretende voltar ao Brasil ou aos que permanecem no país.

Também em julho, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, esteve no Japão e assinou acordo previdenciário para que os dekasseguis usem o tempo de serviço no país para o cálculo da aposentadoria. A medida beneficia tanto quem regressa ao Brasil quanto quem pretende ficar no Japão.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101031/not_imp632384,0.php

domingo, 24 de outubro de 2010

Bateu saudade...
Saudade de acordar todos os dias às 6h, desligar o keytai, lutar com o sono e ficar de pé. No inverno, a primeira coisa era ligar o estobu e ver se neve não caiu tanto a ponto de você ter que ir à pé... No caminho para o kaisha, tinha que passar em um Seven Eleven ou Lawson para comprar obentô ou umas bolachinhas. Saudade do troco no pratinho, do troco exato, das moedas, da organização. Saudade das japas que usavam unhas compridas, dos celulares cheios de penduricalhos, dos carros pequenos... Saudade do lamen house, do sushiya, até mesmo do karagei. Obentô do Hoka-Hoka!! Huummmm.....
Saudade das festas tradicionais, das batatas com manteiga, do yakissoba. Saudade do respeito dos jovens pela cultura, saudade de ver jovens e idosos juntos em atividades. Saudade dos fotógrafos de flores, das crianças que vão às escolas sozinhas. Saudade de falar onegai shimasu, de ouvir irashaimase, de comer gohan com furikake. Saudade até do barulho das chinesinhas no meio da noite.
Saudade de Tokyo, de estar no vuco-vuco. Saudade das lojas, das personagens pelas ruas, dos japas de cabelo cinza, saudade das japas com tinta marrom pelo corpo. Saudade de ver preços, de jogar em Akihabara, saudade da loja de perfumes... Saudade até do MacDonald, do Starbucks...
Saudade dessa minha terra natal, pois lá nasceu uma nova pessoa. Com todas as experiências, me torna uma pessoa melhor hoje.

Saudades do Japão...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dica diária ao empreendedor 49: Faça 5 perguntas a si mesmo

A dica de hoje foi dada por Stephen Kersey em seu blog StartupSpark.

1. Você tem paixão pela ideia?
Esse é a primeira pergunta por uma razão, sem paixão é quase impossível começar um negócio de sucesso. Você precisa de motivação incondicional para ver seu negócio na infância, acompanhar o crescimento e finalmente a maturidade.

2. Você entende seu cliente-alvo?
Em qualquer negócio conhecer o seu cliente é extremamente importante. Se você não souber o que e quem é o seu alvo, você está atirando no escuro.

3. Você consegue cobrir os gastos iniciais?
Você pode ter a melhor ideia de negócio, mas se você não tiver como cobrir os gastos iniciais sua ideia não pode ajudar muito. Na verdade, você pode estragar sua sustentabilidade financeira pessoal tentando alcançar uma receita não-realista.

4. Você tem o conhecimento necessário?
Dependendo da área, falta de conhecimento pode ser fatal para uma empresa nascente. Se você não tem o conhecimento, você deve ter formas claras de ter pessoas no time com o know-how necessário.

5. Você terá tempo para se dedicar?
Nem todos podem largar seus empregos e focar no negócio próprio. Com isso em mente, a primeira pergunta é se você terá tempo para levar a ideia até o fim.


Fonte: http://www.saiadolugar.com.br/2009/05/14/dica-diaria-ao-empreendedor-49-faca-5-perguntas-a-si-mesmo/

Twitter: @empreendemia

terça-feira, 24 de agosto de 2010

De olho no Japão...

Japão cogita mais um estímulo à economia

Autor(es): Tomoko A. Hosaka, Associated Press, de Tóquio
Valor Econômico - 23/08/2010

A economia do Japão poderá receber novo alento em breve. Confrontados pelo escasso crescimento e um iene forte, os líderes do país estão inclinados a injetar mais medidas de estímulo para combater uma expressiva desaceleração no ímpeto. Um novo pacote destacaria o Japão do resto do mundo desenvolvido, que está desmontando medidas de estímulo mesmo em meio ao recrudescimento dos temores em torno de um esfriamento da economia mundial.

Dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) divulgados no começo da semana passada mostraram que o país cresceu a uma taxa anualizada de apenas 0,4% no período de abril a junho, numa queda ante os 4,4% do trimestre anterior. Consequentemente, perdeu para a China seu posto de segunda maior economia do mundo.

Mas será uma tarefa complicada para o premiê Naoto Kan, que enfrenta dificuldades para cumprir a promessa de reduzir a monumental dívida do país além de um possível desafio à liderança do Partido Democrático no próximo mês.

Kan pediu ao seu gabinete que apresente ideias que limitem novos gastos, indicando reformas tributárias e regulatórias como alternativas potenciais. "É claro que devemos considerar um novo gasto fiscal", disse a jornalistas, segundo a agência "Kyodo". "Mas parece ser possível impulsionar a demanda ou estimular a economia sem precisar depender de gastos fiscais".

Em evento separado, o ministro das Finanças sinalizou uma postura mais cautelosa sobre a tomada de mais dívidas, que representam quase o dobro do tamanho do PIB.

"Nossa missão é estimular a economia e restaurar as finanças públicas", disse o ministro das Finanças Yoshihiko Noda. "Quanto a precisarmos ou não emitir novos títulos (para financiar o estímulo), isso é algo que devemos determinar enquanto monitoramos os movimentos econômicos".

Kan tem como objetivo compilar e aprovar as novas medidas até o fim de setembro, segundo o jornal de finanças "Nikkei". O governo poderia utilizar um fundo de reserva no orçamento deste ano, bem como um superávit do ano passado, que soma 1,7 trilhão de ienes (US$ 20 bilhões), disse Masaaki Kanno, economista-chefe do JPMorgan Securities Japan.

O Japão registrou sólidos resultados desde que saiu da recessão em 2009. A demanda da China e demais lugares na Ásia alimentou as exportações, a produção e os lucros corporativos. A súbita desaceleração no segundo trimestre, que derivou da fraca demanda interna, surgiu como uma surpresa desanimadora. Somando-se aos infortúnios está o iene, que atingiu a mais alta cotação em 15 anos frente ao dólar. Se por um lado a moeda japonesa impulsiona o poder de compra dos consumidores, por outro, representa um enorme risco aos exportadores do país, como Toyota e Sony. Quando o iene sobe, o valor dos lucros repatriados cai.

O "Nikkei" informou que o novo pacote de estímulo do governo deverá incluir medidas destinadas a ajudar aqueles que buscam emprego a encontrar trabalho e a apoiar empresas de pequeno e médio porte. Ele também poderá incorporar subsídios para companhias com tecnologia verde.

Kyohei Morita, economista-chefe do Barclays Capital em Tóquio, disse que o governo também precisa considerar a redução dos impostos das pessoas jurídicas e prorrogar o seu programa "eco-ponto" para aparelhos eficazes em energia, que expira em dezembro.


Fonte:

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/8/23/japao-cogita-mais-um-estimulo-a-economia


Comentário: O Japão ainda é uma grande potência mundial, mas o crescimento continua devagar, devagarinho... Ao ler essa reportagem na Valor, lembrei de uma de tantas frases dos meus professores: "O crescimento do ser humano nos primeiros anos é enorme, proporcionalmente rápido demais. Mas, depois de uns 20 anos, ela não cresce mais". O Japão já é um adulto, assim como os Estados Unidos. A China é uma criança muito nutritiva que cresce de forma espetacular. O Brasil, da mesma maneira. Mas a economia precisa crescer, então, para esses adultos, o que resta é fortalecer os músculos, os ossos... A frase que deixei em negrito é uma ênfase mesmo à situação dos dekasseguis: muitos estão com seguro desemprego, muitos voltaram para o Brasil sem ter atingido os objetivos traçados... E para os que pretendem voltar ao Japão, aguardemos essas medidas do governo japonês e ver o que isso se concretiza. É bom acompanhar de perto os movimentos...


Até mais!

でわまた!

De olho no Brasil...

Brasil cria 182 mil vagas formais em julho e bate recorde no ano


A Indústria de Transformação gerou 41.530 postos, segundo melhor índice para o setor em meses de julho - Folha Online

A geração de empregos formais no país atingiu 181.796 novas vagas em julho, o segundo melhor desempenho para o mês da série histórica. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta quinta-feira.


De acordo com o Ministério do Trabalho, o índice fica atrás apenas de julho de 2008, quando foram geradas mais de 200 mil vagas.


O emprego formal no país vem registrando alta desde janeiro, e acumula saldo de 1.655.116 novos postos com carteira assinada no ano, recorde da série histórica, iniciada em 1991. O número é 5,8% maior que o registrado no mesmo período de 2008 (1.564.606 postos).


Os dados mantêm a expectativa de que, em 2010, sejam criadas 2,5 milhões de empregos formais. Com exceção de junho e julho, o ano bateu recordes em todos os meses.


"A adequação de junho e julho é muito positiva. É que nós estamos mal-acostumados. Mas nós vamos voltar aos números recordes a partir de agosto", disse o ministro Carlos Lupi. A meta do Ministério do Trabalho é diferente da estipulada pela Fazenda, de 2,2 milhões de empregos no ano. "A Fazenda é sempre mais conservadora", comentou Lupi.


SERVIÇOS


O setor de serviços foi o que gerou mais empregos formais no mês passado: 61.606, a maior marca para julho da série. "É uma mão de obra que não exige, por enquanto, tanta especialização. A metalurgia exige e tem, por isso, um melhor salário", explicou Lupi.


A geração de empregos na agricultura em julho (7.760 novos postos, ou 0,47% a mais do que no mesmo mês em 2009) se deve a atividades de serviço relacionadas à produção rural, como produção de frutas cívicas e uva, segundo o ministério.


A Indústria de Transformação gerou 41.530 postos, segundo melhor índice para o setor em meses de julho.


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/brasil-cria-182-mil-vagas-formais-em-julho-e-bate-recorde-no-ano/37036/


Comentário: De fato, o crescimento do Brasil está aí, em números. As famílias podem, atualmente, adquirir bens que até então não faziam parte de sua "cesta de consumo" (termo econômico para determinar o que as pessoas compram para sobreviver). Nos deparamos com uma variedade infinita de várias marcas, isso é resultado do crescimento econômico das indústrias, da concorrência acirrada, que dá ao consumidor o prêmio em poder consumir mais por menos. A taxa de emprego (ou da formalização do trabalho) está ligado à esses fatos: mais pessoas empregadas, mais dinheiro em circulação, mais estímulos à indústria e agricultura em ofertar novas mercadorias e serviços, que vai empregar mais pessoas para produzir... E por aí vai, a Ciranda da Economia... Dekasseguis: O Brasil está em forte crescimento, olhem com carinho para as oportunidades que estão surgindo por aqui!


Um abraço!

でわまた!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Carreira & Sucesso


Quais as profissões que vão bombar no futuro?

Pedimos a especialistas que contassem para a gente que carreiras vão oferecer mais vagas e melhores salários nos próximos cinco anos, exatamente quando você estiver entrando - ou prestes a entrar - no mercado de trabalho. Entre elas estão as profissões de biotecnologa e engenheira ambiental



Para chegar às carreiras apresentadas na edição de agosto (1102) da revista Capricho, os especialistas ficam ligados em tudo o que rola com a economia do país e do mundo. Depois, fazem projeções baseadas nesse cenário. Claro: para decidir que profissão seguir, você tem que levar em conta também outros fatores, principalmente a sua vontade e o que considera ser a sua vocação. Mas vamos combinar que saber quais áreas são mais promissoras é, no mínimo, um ótimo critério de desempate! Então, se ligue!

BIOTECNÓLOGA
Área:
ciência.
Por que apostar: a expectativa de vida no Brasil está aumentando. Hoje, há 19 milhões de idosos no país mas, em 2025, 32 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos. E a biotecnologia se encarregará de cuidar da saúde e da qualidade de vida dessas pessoas.
O que estudar: engenharia de bioprocessos, engenharia química e biotecnologia ou tecnologia em bioprocessos.
Quanto ganha: pelo menos R$2,5 mil.

ENGENHEIRA AMBIENTAL
Área:
sustentabilidade
Por que apostar: muito se fala em energias sustentáveis, aproveitamento dos recursos naturais e cuidados para diminuir a poluição. Mas ainda não há especialistas suficientes nessa área e, como infelizmente nossos problemas são sérios, daqui a anos eles continuarão precisando de solução.
O que estudar: engenharia ambiental ou engenharia de recursos hídricos e do meio ambiente.
Quanto ganha: pelo menos R$ 3,5 mil.

ANALISTA DE MÍDIAS DIGITAIS
Área:
internet.
Por que apostar: não é só a gente que adora o Twitter e o Orkut. As redes sociais são o novo meio de comunicação entre empresas e clientes. Dominar as ferramentas delas vai garantir o seu espaço no mercado de trabalho!
O que estudar: relações públicas, publicidade e propaganda, marketing e comunicação social.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,2 mil.

AGENTE DE TURISMO
Área: serviços.
Por que apostar: por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o mercado de turismo crescerá muito no Brasil nos próximos anos. Em 2015, serão ao menos 10% a mais de visitantes do que no ano anterior. E, nas Olimpíadas de 2016, o número de turistas no país deve aumentar em 79% em relação à Copa de 2014!
O que estudar: faculdades de turismo e hotelaria e gastronomia.
Quanto ganha: pelo menos R$ 1,8 mil.

PROGRAMADORA
Área:
tecnologia da informação.
Por que apostar: em 2013, haverá um déficit de profissionais de 140% nessa área no Brasil. Ou seja, para atender o mercado, a oferta de mão de obra teria que mais que dobrar. O que um profissional de TI faz? Cria programas e sistemas, desenvolve sites e cuida do banco de dados de empresas.
O que estudar: engenharia da computação, análise de sistemas ou sistemas da informação.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,5 mil.

ANIMADORA DE 3D
Área:
computação gráfica.
Por que apostar: a indústria de cinema investe cada vez mais nesse formato de filmes - o primeiro 3D brasileiro deve ser lançado neste ano. As redes de TV também já estão estudando formas de produzir e transmitir com essa tecnologia. Além disso, você pode trabalhar criando ilustrações para o mercado publicitário.
O que estudar: design digital, design gráfico e cursos técnicos de design.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2 mil.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Olá!

Já passamos o primeiro semestre de 2010 e muitas pessoas pensam em retornar ao Brasil. E digo mais: essa é uma boa hora para voltar. Além das eleições, que pode mudar o rumo do país daqui uns 2 anos, a economia está em forte crescimento, tem que pegar a "crista da onda". E para todo dekassegui, o importante é ser EMPREENDEDOR.

Mas, ser empreendedor com planejamento! Sem isso, tudo vai voar pela janela e lá se vai todo yene poupado em duros anos de trabalho...

Para os que pretendem voltar, e já possuem alguma profissão liberal (Cabeleireiro, pintor, pedreiro, eletrecista...) podem pesquisar bem Portal do Empreendedor (link abaixo).


A formalização do trabalho é importante. Achar que "não contribuir ao fisco" pode ser uma forma de conseguir mais lucros, ledo engano. Leia a reportagem no link abaixo e note como o Brasil está se modernizando.


Para ir começando a pensar na volta, mas voltar para ficar, uma dica de leitura muito legal é o livro "O Segredo de Luísa", do Fernando Dolabela. Em forma de romance, o autor transmite toda o planejamento de como uma empresa deve ser "concebida". É um ótimo plano de negócios. A compra pela internet é segura (eu sempre compro das empresas conhecidas). Na dúvida, peça a um parente aqui no Brasil para comprar. Acho que os conhecimentos que se adquire são muito preciosos. Já assisti uma palestra dele na faculdade, o Dolabela é um cara sensacional (olha a foto!).



Enfim, acho que essas leituras são de grande interesse aos que pretendem retornar ao Brasil com pé direito! Empreender é algo que os dekasseguis constroem, acredite. Se colocarmos à disposição para dedicação o quanto se trabalha no Japão, não há sombra de dúvidas que qualquer negócio (SE BEM PLANEJADO E ESTUDADO) será mais um case de sucesso. Espero contribuir com esse meu post para seu regresso!!

Até mais!
でわまた!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Agencia Estado

16/07/2010 17h04 - Atualizado em 16/07/2010 18h57

Brasileiro no Japão poderá sacar FGTS a partir de agosto


Emigrantes poderão retirar recursos na aposentadoria e de contas inativas.
A compra da casa própria não será permitida.

Trabalhadores brasileiros no exterior poderão sacar o dinheiro das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A iniciativa será anunciada em 1º de agosto em um acordo da Caixa Econômica Federal com o Ministério das Relações Exteriores. O programa prevê que os emigrantes poderão retirar os recursos em outros países em quatro situações, como aposentadoria e conta inativa por mais de três anos. A compra da casa própria não será permitida.

A iniciativa começa em 2 de agosto no Japão, onde vivem quase 300 mil brasileiros, em sua maioria descendentes de japoneses. Trabalhadores que têm conta do FGTS poderão sacar o dinheiro em caso de aposentadoria, dispensa sem justa causa, término do contrato por tempo determinado e a inatividade da conta por mais de três anos. Em todos esses casos, os fatos geradores - como a aposentadoria ou demissão - deverão ter ocorrido no Brasil, já que só serão aceitos documentos e contratos de trabalho relativos ao País. Empregos no exterior estão sujeitos a regimes locais e, por isso, não geram benefício para o FGTS.

Situações como doença não geram o benefício no Japão pelo fato de que é necessário passar por perícia médica no INSS, o que só pode ser feito no Brasil. Outra situação que não é beneficiada é a aquisição da casa própria. A proibição acontece porque as regras existentes citam que só é permitida a compra de imóveis no Brasil. Nem mesmo quem quiser adquirir um imóvel brasileiro poderá sacar porque é necessário que a residência esteja no mesmo município de trabalho do titular da conta que, neste caso, vive fora do País.

Quem se enquadrar nessas regras, deve preencher o formulário "Solicitação de Saque FGTS" via internet (www.fgts.gov.br). Depois, o trabalhador deve levar os documentos citados na página da internet a um dos consulados que farão o atendimento nas cidades de Tóquio, Nagoia ou Hamamatsu. Os papéis serão conferidos e enviados à Caixa no Brasil. Após a liberação, o dinheiro será transferido para conta na própria Caixa ou em qualquer outra instituição financeira brasileira.

O programa no Japão é um piloto. Caixa e Itamaraty avaliarão o resultado para levar a iniciativa a outros países com grande concentração de brasileiros.


http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/07/brasileiro-no-japao-podera-sacar-fgts-a-partir-de-agosto.html

segunda-feira, 12 de julho de 2010


http://www.concursosabertos.net/




Trabalho no Brasil - Concursos


Olá!

Que tal se preparar no Japão para os concursos aqui do Brasil?
Sim, é possível! Hoje em dia encontramos tudo na internet. E com alguns minutos diários de dedicação, você pode se preparar.

Quem vive (e viveu) a rotina de shigoto e zanguyo acha que, com a carga de trabalho elevada, não é possível estudar (esse foi meu grande erro aí, e analiso hoje o quanto eu poderia ter aprendido muito mais...). Mas acredito que sempre podemos conciliar tudo o que gostamos em nosso curto tempo disponível.

E se você pretende voltar ao Brasil, é interessante entrar em contato com o nível exigido no mercado. Os concursos podem ser uma forma interessante de começar. Vou colocar alguns trechos de uma reportagem do site "Made in Japan":

“Os concursos públicos são processos seletivos mais democráticos”, explica José Luis Baubeta, diretor de Recursos Humanos da Central de Concursos, escola que oferece cursos preparatórios para candidatos a servidor. “Neles, não é levada em consideração a experiência profissional anterior. O candidato não é obrigado a passar por dinâmicas de grupo ou entrevistas, o que é uma vantagem para o ex-dekassegui. Ele só depende de seu conhecimento para conquistar a vaga”, explica.

Em 2008, só o Governo Federal abriu 43 mil vagas eletivas para cargos públicos, e a procura por cursos preparatórios cresce a cada ano. A estabilidade é o grande atrativo da carreira. A Constituição Federal, no artigo de número 41, prevê a garantia da permanência do funcionário, após um prazo de três anos de trabalho, desde que ele atenda aos requisitos previstos por lei.

Os concursos públicos são divididos em grandes áreas, como fiscal, bancária, jurídica, cargos de gestão, entre outras. Há vagas que exigem formação superior, mas muitas pedem apenas primeiro ou segundo grau completo. Independentemente do órgão, as vagas são concorridas, e, portanto, os concursos exigem preparo, com horas e horas dedicadas ao estudo. É um sacrifício que pode, no final, garantir emprego e salário para a vida inteira.

Em alguns casos, é necessária uma boa formação acadêmica, investimento e dedicação. As principais carreiras estão na área de Procuradorias, Fiscal, Banco Central, BNDES, Agências Reguladoras, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento. Não deixe de se informar antes de se inscrever em algum concurso.

Dicas para quem quer prestar concurso
Passar em um concurso público, independentemente da área da vaga almejada, exige muita dedicação aos estudos. Confira algumas dicas para se dar bem

• Leva tempo para você conseguir passar em um concurso público. Para uma vaga que exige o ensino médio completo, a pessoa estuda, em média, de um a um ano e meio. Para cargos de nível superior, cerca de dois anos a dois anos e meio. Não desista na primeira tentativa e não cobre de si mesmo passar nos primeiros concursos prestados

• As pessoas que conseguem a aprovação não são geniais, mas são esforçadas e possuem disciplina. O candidato deve ser persistente

• Hoje, há muitas escolas preparatórias para concurso público, mas, para quem tem disciplina para estudar sozinho, existem também centenas de apostilas disponíveis no mercado brasileiro. Na escola ou sozinho, o importante é se dedicar aos estudos com comprometimento. Trace metas de tempo dedicado ao estudo por dia. Organize-se

• Alguns conteúdos, como português e matemática, sempre caem em provas de concurso público, independentemente do exame prestado. Estude essas matérias, mesmo que ainda não saiba o exame que irá prestar

• Mesmo assuntos com os quais você acredita ter intimidade devem ser estudados. Muitos pensam que não precisam estudar português, já que falam a língua, mas a prova dessa matéria derruba muita gente

• Se a pessoa estiver trabalhando, ela não deve abandonar o emprego para ter tempo para estudar. Isso pode gerar uma cobrança excessiva em cima de si mesmo

• Estude aquilo que caiu nas provas anteriores. Esses exames estão disponíveis no site da Central de Concursos (www.centraldeconcursos.com.br)

• Acesse sites de órgãos que realizam exames, como o da Vunesp (www.vunesp.com.br) e da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br), e acompanhe os editais. A Folha Dirigida (www.folhadirigida.com.br) e o site da Central de Concursos também possuem informações preciosas sobre concursos

• Concursos de prefeituras pequenas, que não são muito divulgados, possuem concorrência menor e, muitas vezes, preveem salários melhores que em concursos mais conhecidos.

Então, que tal criar grupos de estudo? Você pode pedir ajuda a um parente ou amigo aqui do Brasil, já que o fuso horário contribui, enquanto você trabalha, alguém pode preparar um material de estudo. Assim, quando chegar em casa, pode imprimir e ler durante o caminho do kaisha ou dedicar 30 minutos antes de dormir (estudos comprovam que dormir após os estudos ajuda a armazenar o conteúdo na memória!).

Eu vou separar algumas coisa aqui, para ajudar na busca.
Espero que não deixem de estudar. Pois, independente da vida no Brasil ou no Japão, o conhecimento é algo que ninguém poderá roubar...

Um abraço!
でわまた!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Construção Civil no Brasil

Olá!

Durante meu trajeto até a empresa onde eu trabalho, notei algo que poderia ser relevante postar aqui: vi muitos prédios residenciais sendo construídos.

Isso reflete as perspectivas traçadas no final de 2009: o setor imobiliário cresceria muito mais em 2010. Já estamos na metade do ano e essas notas de economia começam a tomar formas concretas.

O programa do governo "Minha casa, minha vida", que está totalmente inserido nos tópicos de metas do PAC, (Programa de aceleração do crescimento). Isso contribuiu fortemente que famílias de classes médias adquirissem seu imóvel, saindo da penosa vida de aluguel...

Além da cadeia produtiva automobilística, o setor imobiliário é um setor que "mexe" com as estruturas da economia. O crédito pela Caixa Econômica Federal para a compra da tão sonhada casa, junto com os gastos das construtoras (que aí vai além do cimento e da areia, e sim de todos os fatores envolvidos: prestação de serviços e demanda por mão de obra) faz girar a ciranda comercial e econômica, e isso reflete no PIB (produto interno bruto), ou seja, faz o país crescer.

Além dessa onda positiva que a construção civil nos traz, um ponto importante é para quem quer ganhar dinheiro agora. Sua poupança hoje pode se tornar um ativo de uma empresa de construção civil ou um apartamento construído pela mesma. Mas antes de tudo, é necessário muito estudo e principalmente informação sobre o investimento.

Mas, como bem sei, muitos estão no shigotô e zanguiyô em busca da tão sonhada casa do Brasil. Pois bem, acho que agora é o momento. Antes que os juros voltem a crescer (os juros sobem para frear o consumo - aumento do gasto. É um dos meios que o governo faz para que a economia continue em equilíbrio).

Veja essa reportagem (abaixo), do Brasil Econômico sobre o setor (não leve apenas em consideração a empresa citada nela, pois como disse: só aqui em Curitiba, existem muitas empresas investindo forte nas construções).

Sempre leve em consideração o cenário do setor.
É isso que diferencia os investimentos de longo prazo!

Até mais!

PSaito

Crescimento torna atrativos os papéis de construtoras

Brasil Econômico - Por Alexander Ragir/Bloomberg News

A Gafisa é negociada no preço mais baixo em 14 meses após as ações terem recuado 24% este ano. Guilherme Rebouças, administrador de recursos do Itaú Unibanco, disse que os papéis estão baratos.

"Houve momentos em que era preciso procurar ações de segunda linha, mas agora é possível comprar qualquer coisa no setor - Gafisa, Cyrela - qualquer uma," disse Rebouças, que ajuda a administrar o equivalente a US$ 10,5 bilhões em ações no Itaú, que só perde em gestão de recursos no mercado local para o Banco do Brasil.

"Todas estão baratas demais e não podem ser ignoradas", acrescentou.

A Gafisa, segunda maior construtora do país em receita, junto com PDG Realty Empreendimentos e Participações, terceira do setor, e MRV Engenharia e Participações podem se valorizar 69% até o fim do ano com o aumento médio de 33% no faturamento, disse o JPMorgan Chase & Co em relatório em 20 de maio.

As perspectivas de que a economia brasileira cresça no ritmo mais forte em 24 anos anulam as preocupações de que o aumento dos juros vai limitar a demanda, disse Eduardo Favrin, diretor de renda variável na unidade brasileira do HSBC Global Asset Management em São Paulo.

O índice do setor imobiliário da BM&FBovespa caiu 12% este ano, puxando o preço médio das empresas que compõem o índice para 10,3 vezes o lucro anunciado. A Gafisa recuou para 13 vezes o lucro reportado, a menor relação desde março de 2009.

Planos de Sam Zell

As empresas do setor de construção podem se beneficiar da decisão do bilionário americano Sam Zell de levantar US$ 500 milhões para investir em companhias do ramo imobiliário brasileiro e da Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, de entrar no setor com a compra de uma participação na unidade de construção da Odebrecth.

As ações da PDG Realty caíram 10% desde janeiro e valem 13 vezes o lucro, enquanto as da MRV perderam 17% e tem uma relação preço-lucro em 11,9, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Apenas dois dos 16 componentes do índice de construtoras da BM&FBovespa acumulam alta em 2010.

As empresas do setor residencial não estão com o melhor valor no mercado, disse Claudio Andrade, cofundador da Polo Capital Gestão de Fundos.

Os preços das casas continuam a subir no Brasil. O custo médio de um apartamento novo em São Paulo teve alta de 22%, para R$ 2.432,00 o metro quadrado nos primeiros quatro meses do ano e 51% maiores do que no mesmo período do ano passado, segundo um levantamento da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

http://www.brasileconomico.com.br/noticias/crescimento-torna-atrativos-os-papeis-de-construtoras_83830.html

domingo, 20 de junho de 2010

Falando em Economia...

Olá!

Falamos de poupança no post anterior, mas também precisamos saber como gastar!
Como diria o grande Lord Keynes (http://pt.wikiquote.org/wiki/John_Maynard_Keynes) "No longo prazo, todos estaremos mortos", muitos fazem o seguinte comentário: "Já que eu não levo nada dessa vida, vou gastar mesmo!"

Mas não é bem assim. Dinheiro bem gasto é é quando se faz um investimento ou quando você maximiza seu bem estar. Existem muitas maneiras de fazer isso, basta perseverança e muito auto controle.

Segue abaixo uma reportagem do Brasil Econômico, bem interessante!


Como gastar seu patrimônio, se é que realmente vale a pena

Mariana Segala (msegala@brasileconomico.com.br)
18/06/10 16:04


É justo acreditar, afinal, que ninguém economiza durante a vida toda com vistas a ser o mais rico do cemitério, lembra o planejador financeiro Andre Massaro, da consultoria MoneyFit. "Coisa de faraó", brinca. Dinheiro, ao fim e ao cabo, serve mesmo para ser gasto, não é mesmo?

Mais ou menos. Os recursos economizados para a aposentadoria são vistos pelos consultores financeiros como o conteúdo de um relicário que merece todo o cuidado possível. Desfazer-se deles é quase um sacrilégio.

"Não recomendo o gasto desenfreado. O patrimônio deve ser usado para gerar renda passiva, e não para entrar nos planos dos gastos futuros", sugere Massaro.

E não se trata de sovinice. "Não dá para brincar com a sorte", diz o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de Casais inteligentes enriquecem juntos".

Mesmo os mais organizados, que tenham planejado o consumo do patrimônio, estão sujeitos ao risco da longevidade, ou de viver mais do que o esperado.

Cálculos do professor Shlomo Benartzi, da Universidade da Califórnia, indicam que de cada dez pessoas que se aposentam aos 65 anos, é provável que a primeira faleça aos 69. Mas a última não deve morrer antes dos 99 anos.

"Não se mexe no principal economizado a menos que o sujeito faça as contas partindo de uma expectativa de vida muito otimista, para garantir segurança", aconselha Cerbasi.

Hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro ao nascer é de quase 73 anos. Não é o suficiente para as contas da aposentadoria.

"Quem cogitar morrer aos 85 anos possivelmente terá problemas. Para gastar o principal com segurança, é necessário considerar, nas contas, que viverá até, pelo menos, 120 anos."

Vale a pena?

Mesmo considerando vida longa nas contas, Massaro sugere uma avaliação fria da possibilidade de torrar o principal na aposentadoria.

A renda mensal adicionada ao considerar gastar o patrimônio durante a aposentadoria - no lugar de viver apenas dos rendimentos obtidos com o principal investido - não é tão grande ao ponto de valer o risco de ficar sem um tostão ao fim da vida, defende o especialista.

Em números: alguém que tenha conseguido poupar R$ 1 milhão até os 60 anos, quando decide se aposentar, e que consiga remunerar este capital a uma taxa líquida de 5% ao ano (ou de 0,4074% ao mês), consegue pagar-se um "salário" mensal de R$ 4.074,12 contando apenas com os rendimentos, sem mexer no principal.

Se, mensalmente, consumir o equivalente à rentabilidade e mais uma pequena parte do patrimônio, tendo calculado viver até os 100 anos, a renda sobe para R$ 4.748,65. A diferença não chega a R$ 700.

"Neste caso, é melhor aplicar o dinheiro e não mexer no principal", calcula Massaro.

Cerbasi concorda e sugere, inclusive, atenção para lembrar de recompor o patrimônio de acordo com o avançar da inflação.

"Não é preciso pensar em fazer o patrimônio crescer, mas não dá para escapar de repô-lo", diz. E, para tal, nada melhor que diversificar as fontes de rentabilidade.

O consultor sugere destinar o patrimônio a pelo menos três grandes grupos de investimentos.

"Um terço pode ir para uma carteira de títulos públicos, que incluam papéis corrigidos pela inflação, outro terço para ativos imobiliários, sejam imóveis físicos ou fundos, e o restante pode ser aplicado em uma carteira de ações boas pagadoras de dividendos", pondera.