segunda-feira, 21 de março de 2011

Não tenho palavras para consolar.
O que eu vejo é triste, desolador. Incrédula, imagino como estariam meus parentes que talvez eu não os conhecerei (meu avô era da região de Sendai, e deixou muitos irmãos por lá).

Força, Japão!
がんばって!

Mas esse artigo deve ser lido por todos os brasileiros, pois tenho certeza que os japoneses (assim como muitas outras nações) contribuíram (e contribuem) para o o nosso crescimento. Não podemos deixar de ajudar essas pessoas...


Arigatô, Japão

Leonardo Attuch - Leonardo Attuch
Isto é - 21/03/2011

Dilma, Alckmin e até empresas como a Vale deveriam ajudar os japoneses

Dias atrás, o governo divulgou sua previsão de safra agrícola. A melhor de todos os tempos, com uma colheita estimada em 154 milhões de toneladas de grãos. O Brasil protagonizou a grande virada do agronegócio global dos últimos 50 anos graças à “Revolução Verde” do Cerrado. Por trás desse sucesso, existe a mão invisível do Japão. O Brasil começou a dominar a tecnologia da agricultura tropical no início da década de 70, quando o governo japonês financiou o Prodecer, o Programa de Desenvolvimento do Cerrado, região que hoje responde pela maior parte do superávit comercial brasileiro.

Bem antes disso, a então Vale do Rio Doce, hoje apenas Vale, começou a se desenvolver quando seu ex-presidente Eliezer Batista firmou acordos de cooperação com grandes siderúrgicas japonesas, como a Nippon Steel. E a mineradora Vale, todos sabem, é hoje a principal empresa exportadora do País. Bem mais recentemente, o governador paulista Geraldo Alckmin, em seu mandato anterior, começou a fazer as obras de aprofundamento da calha e dragagem do rio Tietê, graças a um financiamento do governo japonês a fundo quase perdido – a dragagem foi depois abandonada pelos tucanos, trazendo as enchentes de volta, mas isso é outra história.

Esses três casos são apenas uma pequena amostra do muito que o Japão já fez pelo Brasil, sem considerar a inestimável contribuição da colônia nipônica nos últimos 100 anos. Apesar de tudo isso, o que o Brasil, que bate no peito e se orgulha de ser a sétima maior economia do mundo, oferece ao Japão? Absolutamente nada. Aliás, o Itamaraty resolveu não ajudar nem mesmo os brasileiros que vivem por lá, enquanto governos e empresas aéreas de vários países já se mobilizam para retirar seus cidadãos das zonas mais expostas à radiação cancerígena de Fukushima.

Ah, alguns poderão dizer que os japoneses são ricos e não necessitam de nenhuma ajuda internacional. Podem se virar sozinhos para se reerguer de uma catástrofe que vai custar mais de US$ 200 bilhões. Afinal, têm um PIB duas vezes maior do que o nosso. Mas não é bem assim que a s coisas funcionam. Governos de outros países já enviaram navios e missões humanitárias. Aqui, o que se ouviu foi a frase patética do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dizendo que o Brasil “vai ganhar mais do que perder” com o terremoto japonês.

Lupi não fala japonês. Mas há uma palavra que qualquer pessoa no mundo conhece. Arigatô. Muito obrigado. Era hora de demonstrar gratidão por tudo de bom que o Japão já fez pelo Brasil. Pelo menos, é isso o que se espera de quem pretende ser protagonista global. Ouviu Dilma Rousseff? Ouviu Geraldo Alckmin? Ouviu Roger Agnelli?


Link:

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/3_LEONARDO+ATTUCH

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dekasseguis que moram no Japão são Dekasseguis?

Os brasileiros que decidem viver no Japão, podem ser considerados "Dekasseguis" ? No meu ponto de vista, não. Pois o significado de dekassegui é, de tradução livre, é aquele que deixa a sua terra natal para trabalhar temporariamente em outro país ou região. Não sei se a pessoa deixa de ser brasileira (conheci tantas pessoas que moram há anos no Nihon e ainda levam consigo os vestígios da "brasileiridade"), mas ela também não é considerada japonesa. E agora?

Bem, eu vejo essa posição como um estilo de vida. O Japão nos faz um bem danado, mas tem certas coisas que só o Brasil pode contribuir... A mistura das coisas boas dos dois lugares é inenarrável!! Sorte a minha (e de tantas outras pessoas mestiças) que podem sentir isso...

Segue abaixo a reportagem que li, ao som de Mr. Children (http://www.youtube.com/watch?v=lHHZIxVv44c).


Dekasseguis fincam raízes no Japão

Brasileiros se tornam imigrantes e muitos compraram casas, viraram empresários e só querem voltar ao Brasil para visitar familiares


31 de outubro de 2010 | 0h 00
Edson Xavier - O Estado de S.Paulo

Denominar como dekasseguis os brasileiros que moram e trabalham no Japão "é uma impropriedade", diz Luiz Augusto de Castro Neves, embaixador do Brasil em Tóquio. O diplomata tem razão: na última década milhares de brasileiros naquele país assumiram efetivamente a condição de imigrantes.

Deixaram de ser dekasseguis, termo que muitos consideram pejorativo, e não pensam em voltar ao Brasil a não ser em viagem de férias para ver a família.

Mas eles não abrem mão da brasilidade, têm filhos que nasceram no Japão e estudam em escolas japonesas, mas em casa se esforçam para falar português. Quitam religiosamente os impostos locais, têm cobertura de planos de saúde, ocupam emprego estável e têm vida financeira estabilizada. São brasileiros cujo passaporte têm o carimbo de Visto Permanente de Residência e torcem o nariz quando são chamados dekasseguis.

Desde que o Japão abriu as portas aos brasileiros e se tornou intenso o fluxo migratório, foram registradas várias fases. De 80 a 84, ocorreu o retorno ao Japão dos japoneses que tinham vivido décadas como imigrantes no Brasil. Depois, até 89, foi a vez de jovens filhos de japoneses radicados no Brasil sentirem-se atraídos pelas ofertas de emprego e aportarem no país com seus diplomas na bagagem.

Em 92, passaram a desembarcar no Japão famílias inteiras de descendentes japoneses e seus cônjuges, até mesmo com crianças. Já entre 94 a 97, apesar da recessão no país, manteve-se bastante requisitada nas fábricas a mão de obra brasileira - força de trabalho flexível e sujeita a mudanças diante das frequentes oscilações de produção das empresas. E, a partir de 98, registra-se a chegada de brasileiros com menor escolaridade se comparado aos primeiros imigrantes. Muitos, de todas as fases, foram para ficar.

Castro Neves concorda que mudou o perfil da comunidade dekassegui, com grande número de brasileiros cientes da condição de imigrantes - e possuidores de casa própria, o que indica a falta de intenção de regresso ao Brasil. "Respeitamos a opção de cada um e o governo continua prestando toda assistência a estes brasileiros quando eles precisam", observa.

Estabilização. O diplomata acredita que deve se estabilizar o número de 260 mil brasileiros residentes no Japão, por conta de uma situação econômica favorável no Brasil e porque o Japão já não é mais o eldorado antes prometido pelas empreiteiras e agenciadores de mão de obra estrangeira. Ele considera que os brasileiros que ficaram no país e que assumem hoje o status de imigrantes são importante elo entre Brasil e Japão.

"Quando os imigrantes japoneses chegaram ao Brasil revolucionaram a agricultura, e a nossa expectativa é que os imigrantes brasileiros no Japão também deixem sua contribuição neste país", observa.

Castro Neves acredita que os dekasseguis que almejam retorno breve ao Brasil, ou os imigrantes que não pensam em voltar, ainda têm o não domínio da língua japonesa como principal dificuldade no dia a dia. De resto, as autoridades nipônicas têm investido recursos para garantir aos estrangeiros os mesmos direitos assegurados aos japoneses.

O governo brasileiro, por sua vez, tem igualmente lançado mão de iniciativas que beneficiam os imigrantes no Japão, como a Casa do Trabalhador Brasileiro, estabelecida em Hamamatsu no último mês de julho e que serve como posto de orientações trabalhistas a quem pretende voltar ao Brasil ou aos que permanecem no país.

Também em julho, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, esteve no Japão e assinou acordo previdenciário para que os dekasseguis usem o tempo de serviço no país para o cálculo da aposentadoria. A medida beneficia tanto quem regressa ao Brasil quanto quem pretende ficar no Japão.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101031/not_imp632384,0.php

domingo, 24 de outubro de 2010

Bateu saudade...
Saudade de acordar todos os dias às 6h, desligar o keytai, lutar com o sono e ficar de pé. No inverno, a primeira coisa era ligar o estobu e ver se neve não caiu tanto a ponto de você ter que ir à pé... No caminho para o kaisha, tinha que passar em um Seven Eleven ou Lawson para comprar obentô ou umas bolachinhas. Saudade do troco no pratinho, do troco exato, das moedas, da organização. Saudade das japas que usavam unhas compridas, dos celulares cheios de penduricalhos, dos carros pequenos... Saudade do lamen house, do sushiya, até mesmo do karagei. Obentô do Hoka-Hoka!! Huummmm.....
Saudade das festas tradicionais, das batatas com manteiga, do yakissoba. Saudade do respeito dos jovens pela cultura, saudade de ver jovens e idosos juntos em atividades. Saudade dos fotógrafos de flores, das crianças que vão às escolas sozinhas. Saudade de falar onegai shimasu, de ouvir irashaimase, de comer gohan com furikake. Saudade até do barulho das chinesinhas no meio da noite.
Saudade de Tokyo, de estar no vuco-vuco. Saudade das lojas, das personagens pelas ruas, dos japas de cabelo cinza, saudade das japas com tinta marrom pelo corpo. Saudade de ver preços, de jogar em Akihabara, saudade da loja de perfumes... Saudade até do MacDonald, do Starbucks...
Saudade dessa minha terra natal, pois lá nasceu uma nova pessoa. Com todas as experiências, me torna uma pessoa melhor hoje.

Saudades do Japão...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dica diária ao empreendedor 49: Faça 5 perguntas a si mesmo

A dica de hoje foi dada por Stephen Kersey em seu blog StartupSpark.

1. Você tem paixão pela ideia?
Esse é a primeira pergunta por uma razão, sem paixão é quase impossível começar um negócio de sucesso. Você precisa de motivação incondicional para ver seu negócio na infância, acompanhar o crescimento e finalmente a maturidade.

2. Você entende seu cliente-alvo?
Em qualquer negócio conhecer o seu cliente é extremamente importante. Se você não souber o que e quem é o seu alvo, você está atirando no escuro.

3. Você consegue cobrir os gastos iniciais?
Você pode ter a melhor ideia de negócio, mas se você não tiver como cobrir os gastos iniciais sua ideia não pode ajudar muito. Na verdade, você pode estragar sua sustentabilidade financeira pessoal tentando alcançar uma receita não-realista.

4. Você tem o conhecimento necessário?
Dependendo da área, falta de conhecimento pode ser fatal para uma empresa nascente. Se você não tem o conhecimento, você deve ter formas claras de ter pessoas no time com o know-how necessário.

5. Você terá tempo para se dedicar?
Nem todos podem largar seus empregos e focar no negócio próprio. Com isso em mente, a primeira pergunta é se você terá tempo para levar a ideia até o fim.


Fonte: http://www.saiadolugar.com.br/2009/05/14/dica-diaria-ao-empreendedor-49-faca-5-perguntas-a-si-mesmo/

Twitter: @empreendemia

terça-feira, 24 de agosto de 2010

De olho no Japão...

Japão cogita mais um estímulo à economia

Autor(es): Tomoko A. Hosaka, Associated Press, de Tóquio
Valor Econômico - 23/08/2010

A economia do Japão poderá receber novo alento em breve. Confrontados pelo escasso crescimento e um iene forte, os líderes do país estão inclinados a injetar mais medidas de estímulo para combater uma expressiva desaceleração no ímpeto. Um novo pacote destacaria o Japão do resto do mundo desenvolvido, que está desmontando medidas de estímulo mesmo em meio ao recrudescimento dos temores em torno de um esfriamento da economia mundial.

Dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) divulgados no começo da semana passada mostraram que o país cresceu a uma taxa anualizada de apenas 0,4% no período de abril a junho, numa queda ante os 4,4% do trimestre anterior. Consequentemente, perdeu para a China seu posto de segunda maior economia do mundo.

Mas será uma tarefa complicada para o premiê Naoto Kan, que enfrenta dificuldades para cumprir a promessa de reduzir a monumental dívida do país além de um possível desafio à liderança do Partido Democrático no próximo mês.

Kan pediu ao seu gabinete que apresente ideias que limitem novos gastos, indicando reformas tributárias e regulatórias como alternativas potenciais. "É claro que devemos considerar um novo gasto fiscal", disse a jornalistas, segundo a agência "Kyodo". "Mas parece ser possível impulsionar a demanda ou estimular a economia sem precisar depender de gastos fiscais".

Em evento separado, o ministro das Finanças sinalizou uma postura mais cautelosa sobre a tomada de mais dívidas, que representam quase o dobro do tamanho do PIB.

"Nossa missão é estimular a economia e restaurar as finanças públicas", disse o ministro das Finanças Yoshihiko Noda. "Quanto a precisarmos ou não emitir novos títulos (para financiar o estímulo), isso é algo que devemos determinar enquanto monitoramos os movimentos econômicos".

Kan tem como objetivo compilar e aprovar as novas medidas até o fim de setembro, segundo o jornal de finanças "Nikkei". O governo poderia utilizar um fundo de reserva no orçamento deste ano, bem como um superávit do ano passado, que soma 1,7 trilhão de ienes (US$ 20 bilhões), disse Masaaki Kanno, economista-chefe do JPMorgan Securities Japan.

O Japão registrou sólidos resultados desde que saiu da recessão em 2009. A demanda da China e demais lugares na Ásia alimentou as exportações, a produção e os lucros corporativos. A súbita desaceleração no segundo trimestre, que derivou da fraca demanda interna, surgiu como uma surpresa desanimadora. Somando-se aos infortúnios está o iene, que atingiu a mais alta cotação em 15 anos frente ao dólar. Se por um lado a moeda japonesa impulsiona o poder de compra dos consumidores, por outro, representa um enorme risco aos exportadores do país, como Toyota e Sony. Quando o iene sobe, o valor dos lucros repatriados cai.

O "Nikkei" informou que o novo pacote de estímulo do governo deverá incluir medidas destinadas a ajudar aqueles que buscam emprego a encontrar trabalho e a apoiar empresas de pequeno e médio porte. Ele também poderá incorporar subsídios para companhias com tecnologia verde.

Kyohei Morita, economista-chefe do Barclays Capital em Tóquio, disse que o governo também precisa considerar a redução dos impostos das pessoas jurídicas e prorrogar o seu programa "eco-ponto" para aparelhos eficazes em energia, que expira em dezembro.


Fonte:

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/8/23/japao-cogita-mais-um-estimulo-a-economia


Comentário: O Japão ainda é uma grande potência mundial, mas o crescimento continua devagar, devagarinho... Ao ler essa reportagem na Valor, lembrei de uma de tantas frases dos meus professores: "O crescimento do ser humano nos primeiros anos é enorme, proporcionalmente rápido demais. Mas, depois de uns 20 anos, ela não cresce mais". O Japão já é um adulto, assim como os Estados Unidos. A China é uma criança muito nutritiva que cresce de forma espetacular. O Brasil, da mesma maneira. Mas a economia precisa crescer, então, para esses adultos, o que resta é fortalecer os músculos, os ossos... A frase que deixei em negrito é uma ênfase mesmo à situação dos dekasseguis: muitos estão com seguro desemprego, muitos voltaram para o Brasil sem ter atingido os objetivos traçados... E para os que pretendem voltar ao Japão, aguardemos essas medidas do governo japonês e ver o que isso se concretiza. É bom acompanhar de perto os movimentos...


Até mais!

でわまた!

De olho no Brasil...

Brasil cria 182 mil vagas formais em julho e bate recorde no ano


A Indústria de Transformação gerou 41.530 postos, segundo melhor índice para o setor em meses de julho - Folha Online

A geração de empregos formais no país atingiu 181.796 novas vagas em julho, o segundo melhor desempenho para o mês da série histórica. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta quinta-feira.


De acordo com o Ministério do Trabalho, o índice fica atrás apenas de julho de 2008, quando foram geradas mais de 200 mil vagas.


O emprego formal no país vem registrando alta desde janeiro, e acumula saldo de 1.655.116 novos postos com carteira assinada no ano, recorde da série histórica, iniciada em 1991. O número é 5,8% maior que o registrado no mesmo período de 2008 (1.564.606 postos).


Os dados mantêm a expectativa de que, em 2010, sejam criadas 2,5 milhões de empregos formais. Com exceção de junho e julho, o ano bateu recordes em todos os meses.


"A adequação de junho e julho é muito positiva. É que nós estamos mal-acostumados. Mas nós vamos voltar aos números recordes a partir de agosto", disse o ministro Carlos Lupi. A meta do Ministério do Trabalho é diferente da estipulada pela Fazenda, de 2,2 milhões de empregos no ano. "A Fazenda é sempre mais conservadora", comentou Lupi.


SERVIÇOS


O setor de serviços foi o que gerou mais empregos formais no mês passado: 61.606, a maior marca para julho da série. "É uma mão de obra que não exige, por enquanto, tanta especialização. A metalurgia exige e tem, por isso, um melhor salário", explicou Lupi.


A geração de empregos na agricultura em julho (7.760 novos postos, ou 0,47% a mais do que no mesmo mês em 2009) se deve a atividades de serviço relacionadas à produção rural, como produção de frutas cívicas e uva, segundo o ministério.


A Indústria de Transformação gerou 41.530 postos, segundo melhor índice para o setor em meses de julho.


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/brasil-cria-182-mil-vagas-formais-em-julho-e-bate-recorde-no-ano/37036/


Comentário: De fato, o crescimento do Brasil está aí, em números. As famílias podem, atualmente, adquirir bens que até então não faziam parte de sua "cesta de consumo" (termo econômico para determinar o que as pessoas compram para sobreviver). Nos deparamos com uma variedade infinita de várias marcas, isso é resultado do crescimento econômico das indústrias, da concorrência acirrada, que dá ao consumidor o prêmio em poder consumir mais por menos. A taxa de emprego (ou da formalização do trabalho) está ligado à esses fatos: mais pessoas empregadas, mais dinheiro em circulação, mais estímulos à indústria e agricultura em ofertar novas mercadorias e serviços, que vai empregar mais pessoas para produzir... E por aí vai, a Ciranda da Economia... Dekasseguis: O Brasil está em forte crescimento, olhem com carinho para as oportunidades que estão surgindo por aqui!


Um abraço!

でわまた!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Carreira & Sucesso


Quais as profissões que vão bombar no futuro?

Pedimos a especialistas que contassem para a gente que carreiras vão oferecer mais vagas e melhores salários nos próximos cinco anos, exatamente quando você estiver entrando - ou prestes a entrar - no mercado de trabalho. Entre elas estão as profissões de biotecnologa e engenheira ambiental



Para chegar às carreiras apresentadas na edição de agosto (1102) da revista Capricho, os especialistas ficam ligados em tudo o que rola com a economia do país e do mundo. Depois, fazem projeções baseadas nesse cenário. Claro: para decidir que profissão seguir, você tem que levar em conta também outros fatores, principalmente a sua vontade e o que considera ser a sua vocação. Mas vamos combinar que saber quais áreas são mais promissoras é, no mínimo, um ótimo critério de desempate! Então, se ligue!

BIOTECNÓLOGA
Área:
ciência.
Por que apostar: a expectativa de vida no Brasil está aumentando. Hoje, há 19 milhões de idosos no país mas, em 2025, 32 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos. E a biotecnologia se encarregará de cuidar da saúde e da qualidade de vida dessas pessoas.
O que estudar: engenharia de bioprocessos, engenharia química e biotecnologia ou tecnologia em bioprocessos.
Quanto ganha: pelo menos R$2,5 mil.

ENGENHEIRA AMBIENTAL
Área:
sustentabilidade
Por que apostar: muito se fala em energias sustentáveis, aproveitamento dos recursos naturais e cuidados para diminuir a poluição. Mas ainda não há especialistas suficientes nessa área e, como infelizmente nossos problemas são sérios, daqui a anos eles continuarão precisando de solução.
O que estudar: engenharia ambiental ou engenharia de recursos hídricos e do meio ambiente.
Quanto ganha: pelo menos R$ 3,5 mil.

ANALISTA DE MÍDIAS DIGITAIS
Área:
internet.
Por que apostar: não é só a gente que adora o Twitter e o Orkut. As redes sociais são o novo meio de comunicação entre empresas e clientes. Dominar as ferramentas delas vai garantir o seu espaço no mercado de trabalho!
O que estudar: relações públicas, publicidade e propaganda, marketing e comunicação social.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,2 mil.

AGENTE DE TURISMO
Área: serviços.
Por que apostar: por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o mercado de turismo crescerá muito no Brasil nos próximos anos. Em 2015, serão ao menos 10% a mais de visitantes do que no ano anterior. E, nas Olimpíadas de 2016, o número de turistas no país deve aumentar em 79% em relação à Copa de 2014!
O que estudar: faculdades de turismo e hotelaria e gastronomia.
Quanto ganha: pelo menos R$ 1,8 mil.

PROGRAMADORA
Área:
tecnologia da informação.
Por que apostar: em 2013, haverá um déficit de profissionais de 140% nessa área no Brasil. Ou seja, para atender o mercado, a oferta de mão de obra teria que mais que dobrar. O que um profissional de TI faz? Cria programas e sistemas, desenvolve sites e cuida do banco de dados de empresas.
O que estudar: engenharia da computação, análise de sistemas ou sistemas da informação.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,5 mil.

ANIMADORA DE 3D
Área:
computação gráfica.
Por que apostar: a indústria de cinema investe cada vez mais nesse formato de filmes - o primeiro 3D brasileiro deve ser lançado neste ano. As redes de TV também já estão estudando formas de produzir e transmitir com essa tecnologia. Além disso, você pode trabalhar criando ilustrações para o mercado publicitário.
O que estudar: design digital, design gráfico e cursos técnicos de design.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2 mil.